Cirillo Luna fala de 'Salve-se quem puder' e 'Gênesis'.
Acervo pessoal
No ar em "Salve-se quem puder" e "Gênesis", Cirillo Luna conversou com nossa coluna. O ator falou dos rumos do Gael, seu persongem na trama de Daniel Ortiz na Globo, e do desafio de interpretar Esaú na novela da Record:
Rodrigo - Como foi voltar à gravar "Salve-se quem puder", depois da pausa, devido à pandemia?
Cirillo - Foi uma mistura de alívio, alegria e um pouco de medo. A gente ficou parado durante quatro meses, foi natural existir uma alegria, um sentimento de esperança por poder voltar a trabalhar e retornar à nova realidade. Tivemos que nos adaptar a todos os protocolos de segurança, à nova rotina dos sets, ao distanciamento entre os atores na hora de gravar, tudo isso de maneira leve e segura. A produção nos deixou muito conscientes de tudo, antes de voltarmos as gravações, através de reuniões feitas pelo zoom. Fiquei emocionado algumas vezes vendo todo trabalho coletivo sendo feito da melhor maneira possível, pra que tudo fosse realizado da forma mais segura pra todos.
Rodrigo - O que o público ainda pode esperar do Gael?
Cirillo - Nesse finalzinho a gente pode esperar um Gael mais humanizado, arrependido dos seus atos. Ele vai buscar, de alguma forma, se redimir com seu irmão. Ele também vai se aproximar e ajudar a Úrsula, no tratamento da dependência dela com os calmantes.
Rodrigo - Entre o intervalo do fim das gravações de "Salve-se quem puder", você acertou sua participação no elenco de "Gênesis". Como surgiu o convite para à novela?
Cirillo - Me chamaram pra fazer um teste pro personagem Esaú no final do ano passado, quando já tinham acabado as gravações de "Salve-se quem puder". Fiquei sabendo alguns dias depois que tinha sido aprovado. Fiquei muito feiz com a oportunidade. Toda preparação de "Gênesis" começou só no final de janeiro e as gravações em fevereiro.
Rodrigo - Pra você, como está sendo interpretar o Esaú? O que se pode esperar dele? E qual a sensação de ter mais de um par romântico?
Cirillo - Está sendo um instigante desafio. O Esaú é um personagem muito rico, complexo, eu me diverti muito lendo as cenas quando recebi pra estudar. A gente vai ver um lado mais leve, solar, até mesmo divertido dele no início da novela. Depois do roubo da primogenitura por Jacó teremos a parte mais sombria do Esaú em evidência. O personagem vai amadurecendo, envelhecendo e vai ficando mais amargurado, pesado, triste. É uma trajetória muito interessante a dele. Foi uma loucura, boa, ter as 4 esposas. Todas atrizes incríveis, super dispostas pro jogo, generosas, sou muito fã de todas elas…a gente se divertiu muito fazendo. Essa é uma situação bem particular, a não monogamia, ter várias mulheres. Conversamos muito sobre machismo, os costumes da sociedade e da época, a maneira como iríamos abordar as relações. A preparação inicial que tivemos foi essencial pra não julgarmos os personagens, suas ações e atitudes.
Rodrigo - Além da novela, o que você tem feito neste período de isolamento social, e quais são seus próximos projetos?
Cirillo - Procuro sair o mínimo possível de casa quando não estou trabalhando. Tenho pedalado e nadado somente. Além disso, tenho estudado e visto muitas séries e filmes. Estamos esperando os teatros voltarem pra estrear a peça "CERCA VIVA". Os ensaios foram interrompidos no ano passado, assim que a pandemia começou. Assim que acabarem as gravações, devo viajar pra um lugar bem isolado e ficar um temo por lá.
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