Rafael Sardão comenta volta de 'Amor sem igual': "Estou muito orgulhoso".

Blad Meneghel 

Protagonista de "Amor sem igual", Rafael Sardão conversou com nossa coluna. O ator falou do desafio de gravar à trama dentro dos protocolos de segurança, em meio à pandemia, e do rumo do Miguel - seu persongem - e da Poderosa - Day Mesquita - na novela da Record:

Rodrigo - Rafael, o que você está achando da volta de "Amor sem igual"?

Rafael - Eu estou amando. A novela está envolvente, dinâmica, e a trama cada vez mais tensa. A cada capítulo eu me surpreendo. Tô muito orgulhoso do nosso time.

Rodrigo - Como surgiu o convite para viver o protagonista?

Rafael - Foi por teste. Eu estava saindo de "Jezabel", onde fiz o perverso Hannibal, e surgiu o teste pra Miguel. Eu adorei sair do “malvadão” para o mocinho Miguel, isso me desafia como ator. Me faz crescer.

Rodrigo - Como foi voltar à gravar a novela, dentro de todos àqueles protocolos de segurança?

Rafael - Foi um desafio. Criar formas de se relacionar com os personagem em cena, com distanciamento, sem o toque. A cena fica muito no olhar, na cumplicidade dos personagens. Mas eu tenho gostado do resultado. 

Rodrigo - O que o público pode esperar da relação do Miguel e da Poderosa? Você está na torcida pelo casal?

Rafael - Eu torço pelo casal sim. Claro. Mas acho que Miguel e Poderosa ainda vão fazer o seu fandom sofrer bastante. Ô casal complicado! Rsrsrs.

Rodrigo - O que você e o Miguel tem em comum, que você olhou e se identificou?

Rafael - Eu acho que esse estado de espírito mais calmo que o Miguel tem, é algo que também tenho.  

Rodrigo - O que você tem feito neste período de isolamento social, depois do fim das gravações da novela?

Rafael - Tenho me dedicado ao estudo e desenvolvimento de roteiros de filmes e séries. Pretendo começar a produzir projetos autorais em alguns anos e tenho aproveitado o tempo para me dedicar à isso. 

Rodrigo - Quais lições você acha que vamos tirar desse momento em que vivemos?

Rafael - Que é preciso pensarmos em nós de forma mais coletiva. Que nossos atos no dia a dia interferem no todo. Imagina se todos pudessem e tivessem ficado em casa, quantas vidas seriam poupadas? E, principalmente, quantas ainda podemos poupar daqui pra frente se tivermos a atitude correta de persistir se preservando? Isso é o que grita aos meus ouvidos nesse momento. Precisamos pensar no coletivo. 

Rodrigo - Quais são seus projetos para depois da pandemia?

Rafael - Eu quero voltar ao teatro. Remontar meu espetáculo “Passional” , adaptada do meu livro. A ideia é fazer a peça, e uma noite de autógrafos do livro, em turnê pelo Brasil. Esse projeto era para esse ano, mas a pandemia adiou. 
Estou escalado para o projeto do diretor Ajax Camacho, “Ameaça Invisível”, que deve acontecer em breve, um projeto inovador e com potencial para ser grande sucesso.

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